sexta-feira, 17 de maio de 2013

Desabafo...


Nove dias depois de ser roubado em Fortaleza, cidade linda, mas totalmente administrada com incompetência na questão segurança, pois não se vê polícia em local algum, quero fazer um cometário ou desabafo. Se um dia este for lido pelo indivíduo que nos roubou, hora acho muito difícil que isto aconteça, espero que sirva para alguma coisa.
Eu batalhei durante anos trabalhando e estudando para chegar sócio e economicamente onde estou. Conquistei coisas materiais pessoais, como as que você me roubou, além de imóveis e uma família que só me trás alegrias.
Eu, como todo meu esforço, ando pelas ruas de dia e de noite, sem ter que me esquivar ou me esconder de qualquer pessoa. Contrário dele, que vive se escondendo no lixo, como um rato ou uma barata para não ser esmagado.
Eu, com toda minha educação, posso entrar em qualquer ambiente público, privado ou comercial a qualquer hora, pela porta da frente, sem ter medo algum das pessoas e das câmeras de segurança que possam existir, para dar mais segurança as pessoas honestas, de indivíduos imundos como ele.
Eu, com o meu trabalho, comprarei novamente todos os bens roubados por ele, que deve ter vendido por um quantia irrisória, pois com certeza não possui capacidade mental para manipular tais equipamentos, e essa quantia deverá durar um ou dois dias, suficiente para comprar um pouco de comida mal feita ou certamente as drogas e bebidas que vão corroer ainda mais a vida desse sujeito.
Apesar da atitude desse animal, infelizmente ainda sem chances de extinção, eu me recupero! Mas ele, que com certeza deve achar que fez a coisa mais impressionante da sua vida, que deve acreditar em Deus e se benzer na frente de todas as igrejas – vai continuar sua merda de vida, rodeado de pessoas que devem sentir pena, nojo, tristeza, repugnância  raiva...por ter alguém como ele por perto. Isso, se este ser dispensável, tiver alguém por perto para dizer ao menos bom dia.
Como disse no dia do roubo, espero que ele sofra muito até o último momento de sua inútil vida.

Julio Vicari - Cabeça de fax