19 de fevereiro de 2021. Você se sente mal, aquela sensação de
cansaço, uma dor no corpo, garganta sensível. Sai do trabalho e vai
ao hospital, acompanhado de sua esposa, no atendimento de emergência
mais próximo de sua residência que atende o seu plano de saúde,
afinal, estamos em uma pandemia. É atendido, inicialmente, por
profissionais que fazem a tal “triagem”.
Você descreve que está sentindo dor pelo
corpo todo, principalmente nas pernas e braços, dor de garganta, dor
de cabeça e febre, enquanto os aparelhos eletrônicos, um ligado do
seu dedo, outro no seu braço e um na mão da atendente apontando
para seu braço ou testa, a tal “triagem”, fazem a uma leitura
eletrônica, quase que “robótica” do seu estado, informam sua
pulsação, respiração e temperatura. No final, os eletrônicos
dizem está tudo ok, parecendo que o que você disse era tudo
mentira.
Depois disso você recebe uma pastinha plástica transparente, com
sinais visíveis de muito uso, com o documento impresso
relatando todas essas informações colhidas e
volta para a sala de espera, aguardando o chamado do médico.
Fica ali na sala esperando, quando possível, sentado, pois vários
assentos estão proibidos e as vagas são poucas por conta do
distanciamento. Por mais ou menos uma hora, você
vê pessoas entrarem, alguns em cadeiras de roda por não
conseguirem ficar em pé, outros tossindo, todos com receio do vírus
chinês e aquilo vai criando pensamentos diversos tipo: o que estou
fazendo aqui?
Quando você é chamado pelo médico, lhe entrega a pastinha, e ele,
mal olhando para sua cara, já com a pastinha em suas mãos, mais
ou menos uns dois metros de distância, pede para que você
descreva tudo que está sentindo (de novo?). Ele anota em um espaço
do papel, com suas palavras e caligrafia ilegível, a minha descrição
dos fatos, mas em nenhum momento ele me
examina. Minha esposa ajuda na interlocução, pois como uso aparelho
auditivo, algumas perguntas não consigo entender. Ele só te olha
daquela distância. No final, não confirma
nada, pois só através de um exame poderia dizer se é o tal vírus
chinês. Então opta pela globalizada doença que serve para todos os
diagnósticos, a famosa “Virose”. Faz encaminhamento para
aplicação de duas injeções na veia, para a dor no corpo e
garganta. Minha esposa questiona sobre a medicação que todos estão
usando para evitar o vírus chinês, a cloroquina e Ivermectina e o
médico diz que não tem comprovação mas, por insistência da dela,
ele prescreve todos. Passa atestado de 3 dias. Minha esposa
aproveita que vou levar umas furadas e vai até a farmácia, bem ao
lado do hospital e compra os remédios. Tomo minhas injeções e sou
dispensado.
3 dias depois, os sintomas retornaram e
decidimos ir ao Hangar, onde está montado o hospital de campanha de
atendimento do governo estadual. Só para encurtar essa história,
passamos, nós dois pela triagem, afinal, minha esposa também
poderia estar contaminada. Até chegar na triagem, nos divertimos com
a dança das cadeiras onde, a cada um paciente atendido, todos se
levantam e passam para a cadeira seguinte. Acho que tinha umas 50
cadeiras só na primeira etapa. Fomos muito bem atendidos pela
triagem, diga-se de passagem. Minha esposa foi atendida por uma
médica e eu por outra. A que me atendeu, além de ler a descrição
que estava no papel, também quis saber como estava me sentindo,
levantando-se, enquanto eu falava (tossindo) pedindo para eu tirar a
camisa, auscultou meu pulmão, e disse que não havia nada de errado
na respiração. Como os sintomas parecem bastante com o vírus
chinês, receitou outros remédios e encaminhou para fazer exame,
aquele do cotonete com o dobro do tamanho normal, enfiado no seu
nariz, dos dois lados. Que coisa chata! Pronto, agora era só esperar
pelo resultado em 5 dias. Passou atestado de 5 dias.
Mesmo tomando os remédios, dois dias depois, como a febre e os
sintomas voltaram novamente, resolvemos desta vez ir no atendimento
emergencial do plano de saúde. Triagem novamente. O médico que me
atendeu, um senhor de idade, após eu relatar tudo por que já tinha
passado, mandou eu abrir a boca e olhou minha garganta apertando
minha língua com aqueles palitos largos de sorvete. Disse que estava
cheia de pus. Disse que os remédios que tomei ajudaram um pouco, mas
não eram indicados para isso. Receitou outros e uma injeção de
decadron, santo remédio na veia que faz tudo ir desaparecendo. Me
pareceu muito confiante, pois até disse que não deveria ser o
vírus. Fiquei alegre. Fiz a medicação, as dores passaram e dormi
muito bem.
No domingo, 28 de fevereiro, buscamos os nossos resultados e
adivinhem: fui “detectado” como um
vírus chinesinho ambulante. O resultado da minha esposa deu
negativo. Estranho isso, pois todos esses dias, no mesmo ambiente,
nada de beijos, mas toques normais, dormindo no mesmo quarto.
No dia seguinte, novamente os sintomas e febre de 38 graus. Voltei
ao atendimento do plano de saúde. Novamente triagem – respiração
boa, pressão normal, temperatura alta. Atendido por outro médico,
mostrei todas as receitas e o resultado do exame como “detectado”.
Este solicitou exame de sangue e uma tomografia. Após quase 4 horas
na emergência, o mesmo disse que eu estava com uma mancha no pulmão,
que poderia ser pneumonia. Receitou diversos outros remédios, por
sinal, bem caros. Um jogo de 6 injeções, na barriga, tipo aquelas
que tomamos quando um cachorro de rua nos morde. Mais umas injeções
na veia, exame de sangue normal. Febre normal.
Dia seguinte, febre de 38,4 graus. Voltei na emergência do plano de
saúde, e passei novamente com o primeiro médico que me atendeu dias
antes. Após olhar mais detalhadamente a tomografia, disse que
aparecia sim sinais que eram característicos de vírus chinês no
meu pulmão. Novo exame de sangue e aplicação de soro para
hidratação. Após 4 horas, quando saiu o resultado do exame e
terminou os soros, retornei ao consultório, mas já era uma médica,
pois o turno anterior havia acabado. Esta doutora, por sinal, muito
atenciosa, releu todos os exames, as receitas, diagnósticos e
confirmou o chinesinho. Disse para seguir com a medicação, e que
se a febre não baixasse, eu teria que retornar e ficar internado
para observação. Atestado de 7 dias.
Voltando para casa, minha esposa incansavelmente, a cada 30 minutos,
tirando minha temperatura, percebeu que a febre foi reduzindo ponto a
ponto. Medicação nos horários precisos em andamento.
Hoje, 16 dias depois, 5 dias sem febre, tosse reduzida, sem dores,
mais disposição. Se tudo continuar assim, segunda retorno ao
trabalho, vagarosamente. Afinal, já se passou o tempo de sintomas e
período de transmissão conforme os protocolos de saúde para essa
pandemia. Consulta com especialista do pulmão já está agendada.
O que eu acho disso tudo?
Eu não sei de nada, os médicos sabem muito pouco ou não sabem
nada sobre com o que estão lidando. Os governos não sabem nada, a
OMS não sabe nada. O mundo não sabe nada. Morremos do nada.
Apesar de não acreditar muito em teorias do caos, fico pensando se
não somos mesmos cobaias de testes, neste caso, mais um vírus
chinês (mais um) criado para generalizar uma pandemia global, em
busca de ganhos e de interferência na ordem mundial.
O mundo é uma enfermidade epidêmica amplamente disseminada a muito
tempo. Muitos governos, investidores, indústrias,
empresas lucram com isso e por isso, nenhuma pandemia, seja
viral, por fome, miséria, eletrônica, natural pode ser extinta.
Isso é a nossa realidade!